São Paulo, quinta-feira, 20 de novembro de 1997 |
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Preocupação é com dívida
GABRIEL J. DE CARVALHO
A antecipação da medida sinaliza, para o Congresso, que há relação entre juros altos e reformas constitucionais. Ontem, a administrativa passou em segunda votação na Câmara. A queda dos juros atende, também, a uma necessidade do próprio governo. O maior impacto de taxas muito altas, ainda mais com inflação próxima de zero e economia desaquecida, é a dívida pública. Por enquanto, a dívida federal não sofreu tanto quanto se diz com o juro de 3% ao mês porque boa parte é de títulos com taxas prefixadas e prazos relativamente longos para o país. Até o vencimento, o juro continua em torno de 1,6%. Na rolagem é que os títulos são vendidos pela taxa mais alta, pós-crash global. Quanto antes o juro baixar, menor será o impacto efetivo sobre a dívida. Texto Anterior: BC reduz juro para 2,9% em dezembro Próximo Texto: Sétima cavalaria; Postura zen; Dando a cara; Casamento na delegacia; Pelo ralo; Cansados da crise; Avaliando o mix; Pé na estrada; Outros costumes; Passo à frente; Na ponta do lápis; Abrindo a porta; Criando engarrafamento; Super massa Índice |
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