São Paulo, quinta-feira, 20 de novembro de 1997
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Preocupação é com dívida

GABRIEL J. DE CARVALHO
DA REDAÇÃO

O recuo da TBC era esperado pelo mercado, mas para o início de 98, e mesmo assim na dependência das condições internacionais.
A antecipação da medida sinaliza, para o Congresso, que há relação entre juros altos e reformas constitucionais. Ontem, a administrativa passou em segunda votação na Câmara.
A queda dos juros atende, também, a uma necessidade do próprio governo. O maior impacto de taxas muito altas, ainda mais com inflação próxima de zero e economia desaquecida, é a dívida pública.
Por enquanto, a dívida federal não sofreu tanto quanto se diz com o juro de 3% ao mês porque boa parte é de títulos com taxas prefixadas e prazos relativamente longos para o país.
Até o vencimento, o juro continua em torno de 1,6%. Na rolagem é que os títulos são vendidos pela taxa mais alta, pós-crash global.
Quanto antes o juro baixar, menor será o impacto efetivo sobre a dívida.

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