São Paulo, quinta-feira, 20 de novembro de 1997
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Atenção aos conselhos de quem sabe

FREE-LANCE PARA A FOLHA

"O programa de física é muito amplo. Mas existem questões que caem com frequência", diz Eduardo Figueiredo, coordenador de física do curso Objetivo.
Entre os temas prováveis, ele cita o estudo do gráfico velocidade x tempo; conservação da energia mecânica; conservação da quantidade de movimento; equação fundamental da ondulatória e potência dos resistores.
Carlos Tadashi Shigekiyo, coordenador de física do Universitário, diz que a prova da Fuvest é conceitual e envolve poucos cálculos. "É uma prova interpretativa, que cobre todo o conteúdo do 2º grau, mas algumas questões caem com frequência."
O coordenador de física e química do curso CPV, Mario Ghio Jr., concorda que é difícil fazer previsões sobre a prova de física, mas arrisca alguns palpites. "Fenômeno da refração da luz e variação da quantidade de movimento são temas possíveis", diz.
A prova de química, entretanto, não tem mistérios para Ghio. "Corto minha mão fora se, dentro de termoquímica, não for pedido cálculo do h e se, em óxido-redução, não cair redução de cátions de metais nobres."
Diferentemente de Ghio, o coordenador de química do curso Universitário, Geraldo José Covre, se limita a dar alguns "chutes". Temas da atualidade podem ser explorados na prova, diz ele.
"Notícias sobre a baixa umidade relativa do ar podem inspirar questões de físico-química. E o gasoduto Brasil-Bolívia pode ser pretexto para perguntas sobre queima de combustíveis, como o metano", diz ele.
Sirlene Aarão, coordenadora de inglês do Universitário, diz que a prova da Fuvest tem a vantagem de ser centrada nos textos, tanto na parte de interpretação quanto na de gramática.
"Podem cair questões sobre voz passiva e uso do tempo verbal, mas sempre baseadas em textos. A Fuvest não cobra do candidato a gramática pura."
O coordenador do curso de português do Universitário, César Veronese, diz que "Dom Casmurro" é sempre uma dica quente. "Podem pedir uma comparação entre 'Dom Casmurro' (Machado de Assis) e 'São Bernardo' (Graciliano Ramos), pois ambos trazem personagens-narradores, cujas vidas são destruídas por ciúme."
Já o coordenador de português do CPV, Izaldil Tavares de Castro, diz que "Espumas Flutuantes" (Castro Alves) pode inspirar questões sobre Romantismo.

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