São Paulo, sexta-feira, 21 de novembro de 1997 |
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País deve manter abertura parcial do setor financeiro
DENISE CHRISPIM MARIN
Na prática, não haverá mudanças em relação à proposta anterior, que mantinha a relativa proteção do setor financeiro e que foi considerada insuficiente pelos EUA em abril de 96. Segundo o ministro José Alfredo Graça Lima, diretor-geral do Departamento Econômico do Itamaraty, a "abertura" no setor financeiro que o Brasil oferece tem com três pontos básicos: 1) bancos estrangeiros poderão entrar no Brasil apenas se comprarem alguma instituição estatal em fase de privatização ou se obtiverem autorização presidencial; 2) seguradoras estrangeiras terão plena abertura, mas deverão respeitar as determinações da Susep (Superintendência de Seguros Privados); 3) empresas de serviços financeiros poderão atuar apenas em seu segmento. A proposta -chamada de "oferta"- vai marcar o padrão mínimo de abertura que o país deverá manter a partir de janeiro do ano que vem, quando entrará em vigor o Acordo Geral sobre Serviços Financeiros. Melhoria Segundo Graça Lima, existe pressão para que o Brasil "melhore" sua oferta, mesmo depois de o acordo entrar em vigor. Mas o governo não pode avançar além dos limites constitucionais. Texto Anterior: Bens de capital perdem isenção de IPI Próximo Texto: Volks aumenta até 5,35% seus preços Índice |
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