São Paulo, sexta-feira, 21 de novembro de 1997 |
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Mercados de juro e dólar projetam queda
VANESSA ADACHI
A maioria dos analistas acreditava que essa redução só viria mais tarde. Mesmo os mais otimistas, aqueles que apostavam na queda, ficaram impressionados com o tamanho da redução. Esperavam que a TBC fosse de 3,05% para 3,00%. Ninguém esperava que a taxa fosse para 2,90%. O mercado futuro de juro passou a projetar uma taxa mais baixa imediatamente. A taxa de um ano, que estava entre 40,5% e 41% na quarta, baixou para 38% a 39%. Os contratos de DI com vencimento em janeiro, que projetam a taxa de dezembro, recuaram de 3,05% para 2,95%. Também como consequência da redução da TBC, o mercado futuro de dólar acordou vendedor. Os contratos com vencimento em janeiro, que projetam o câmbio de dezembro, caíram 0,17% e fecharam a R$ 1,127. Com isso, a projeção de desvalorização do real para dezembro, que estava em 1,7% na quarta-feira, caiu para 1,4%. Na contramão dos demais mercados financeiros brasileiros, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou em baixa de 1,53%. A Bovespa também não entrou em sintonia com as Bolsas de outros países. Nova York subiu 1,32%; Londres, 1,62%; Tóquio, 2,94%; e Argentina, 1,05%. A explicação encontrada para a queda da Bolsa foi a realização de lucros, já que desde o último dia 13 o Ibovespa já acumula valorização de 17%. Telebrás PN caiu mais que o Ibovespa. Fechou em baixa de 2,18%, cotada a R$ 112,00. Em Nova York, após o fechamento da Bovespa, o ADR de Telebrás continuava em baixa. Texto Anterior: Moody's mantém classificação do Brasil após crise financeira Próximo Texto: Varig vai investir em novos Boeing 737 Índice |
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