São Paulo, domingo, 23 de novembro de 1997
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TERÇA-FEIRA DE TERROR

"Passei o maior medo de manhã, quando chegamos a um pico que só tinha neve e pedras. Não dava para atravessar sem equipamento. Grudei nas rochas e escalei com as mãos."
Flávia de Barros Marcondes.

"O pior momento foi por volta de meio-dia. Estávamos no alto da montanha e não conseguíamos mais ultrapassar as pedras. Tínhamos de optar entre insistir ou voltar."
Flávio Antonio Farace.

"Fiquei preocupado com a tempestade de neve. Não por mim, que tenho experiência nessas provas, mas pelos brasileiros, que estavam destreinados para enfrentar a situação."
Joseph Escobar.

"No fim da tarde, ventava muito e nevava. A preocupação era com o frio, muito maior do que a gente esperava."
Eduardo Coelho.

"Durante a tempestade, de madrugada, fiquei com medo que o grupo tivesse hipotermia. Não deixei ninguém dormir, para evitar a queda do metabolismo e da temperatura."
Alexandre Freitas.

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