São Paulo, domingo, 23 de novembro de 1997
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Time passa por crise financeira

FÁBIO GUIBU
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE

Atualmente, o Clube Náutico Capibaribe -vice-campeão na Taça Brasil de 67- disputa a Série B do Campeonato Brasileiro e tenta se livrar de uma grave crise financeira que quase o levou a perder o estádio dos Aflitos, num leilão que acabou suspenso em cima da hora.
O clube ainda tem R$ 1 milhão a pagar em dívidas trabalhistas.
Apesar do alto valor, a diretoria acha possível sanear as finanças ainda em 97.
"Não temos mais salários atrasados e já conseguimos pagar R$ 400 mil que tínhamos em dívidas nos últimos sete meses", disse o presidente do Náutico, Roosevelt Menezes, 58.
A equipe, que há pouco mais de dois meses dependia de "patrocínios-relâmpagos", que serviam para cobrir apenas os gastos de um jogo, conseguiu recentemente firmar um contrato de auxílio mais prolongado com a Excelsior Seguros. O contrato é válido até o final do ano.
A empresa garante ao clube cerca de R$ 50 mil por mês.
O dinheiro, no entanto, é insuficiente para o clube quitar a folha de pagamento do time principal, que é de R$ 65 mil.
O atual elenco profissional do Náutico é formado por 31 jogadores, sendo que 22 são atletas nordestinos -15 deles pernambucanos.
O mais velho é o meia gaúcho Marcelo, 30, e o mais novo, o volante George, 18, revelado nas divisões de base do clube.
(FG)

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