São Paulo, sexta-feira, 28 de novembro de 1997 |
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Existe "folga" para regras, diz banqueiro
VANESSA ADACHI
"Os bancos brasileiros, em geral, têm folga de capital em relação a esses limites. Alguns que não tinham essa folga procuraram se ajustar em função da crise", avalia Ferraz. Ele acredita que, na pior das hipóteses, alguns bancos podem ser obrigados a reduzir suas operações no mercado futuro e de crédito para se enquadrar nos novos limites. "O governo reagiu à crise aumentando o seu conservadorismo. São medidas preventivas", diz o presidente do Bozano, completando que a postura é "correta" diante do atual cenário de instabilidade. Ao elevar de 10% para 11% o percentual de capital necessário para lastrear as operações de crédito, o governo brasileiro adotou uma postura ainda mais conservadora em relação ao Acordo da Basiléia (regras bancárias internacionais). Segundo o acordo, os bancos devem manter capital equivalente a 8% das suas operações de crédito. A elevação desse limite também produzirá o efeito de reduzir a oferta de crédito no mercado, atendendo a outro objetivo do governo no momento. No caso dos mercados futuros, o limite sobe de 16% para 20%. Texto Anterior: Veja as medidas aprovadas ontem pelo CMN Próximo Texto: Exigências elevam juro de longo prazo Índice |
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