São Paulo, domingo, 30 de novembro de 1997 |
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Capitais serão tema de debate
CLOVIS ROSSI
FHC conversou sobre o assunto com seu colega francês Jacques Chirac, no encontro que tiveram na Guiana Francesa, esta semana. Encontrou ouvidos atentos e simpáticos. Chirac, ao encerrar a reunião de 1996 do G-7, o clube dos sete países mais ricos do mundo, dissera com todas as letras: "Os mercados financeiros têm uma amplitude e uma força tais que ou se tomam medidas de prudência (a respeito deles) ou pode haver consequências catastróficas". Um ano depois, a crise asiática parece dar total razão ao mandatário francês. FHC já tratou do assunto no Reino Unido, em carta entregue ao então premiê britânico John Major, na sua primeira visita como presidente. É óbvio que retomará o tema agora, com Tony Blair. O presidente brasileiro qualifica de tímidas as providências que o mundo desenvolvido vem adotando para evitar crises provocadas pela fácil, rápida e imensa movimentação de capitais. O problema é que ninguém, até agora, conseguiu pôr de pé uma proposta viável de controle do movimento de capitais. (CR) Texto Anterior: Iniciativa reforça nova imagem brasileira Próximo Texto: Blair também vive momento delicado Índice |
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