São Paulo, domingo, 30 de novembro de 1997
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Argentinos fazem escala

RODRIGO BERTOLOTTO
DO ENVIADO A MONTEVIDÉU

Há duas semanas, o meia Rubén Capria, do Racing, foi à sede da Associação Uruguaia de Futebol para assinar pelo Wanderers, time que se tornou ponte para os argentinos em direção ao futebol mexicano.
A razão: um empresário ligado ao grupo Televisa, do México, fez sociedade com o pequeno clube uruguaio.
Antes de Capria, o goleiro Gustavo Campagnuolo assinou também pelo Wanderers antes de se incorporar ao Valencia, da Espanha.
"O Wanderers aceitou que Campagnuolo assinasse com o clube como gentileza para o Valencia, que não podia fechar de imediato o negócio e estava com medo de que outro time aparecesse interessado e o levasse embora", afirma Carlos Maresca Hijo, presidente do Wanderers.
Outro caso é o de Matias Almeyda, da seleção argentina. Ele foi a Montevidéu em agosto último assinar com o Central Español.
Na verdade, sua transferência era do Sevilla, da Espanha, para a Lazio, da Itália, mas, por recomendação de seu empresário, surgiu o Central Español no meio.
Na Argentina, cada transferência para o exterior repassa 15% do total da venda para o sindicato dos jogadores. Mais 2% ficam com a própria Associação de Futebol Argentino. No Uruguai, não há impostos.
(RB)

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