São Paulo, quinta-feira, 4 de dezembro de 1997 |
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FHC vê apoio do BC inglês a controle de capitais
CLÓVIS ROSSI
Mencionou, primeiro, as dificuldades que o sistema financeiro tem enfrentado para criar condições de controle dos capitais. Emendou depois: "Estamos aprendendo no dia-a-dia, porque é uma coisa nova para todos". FHC repetiu aos executivos a sua antiga preocupação com o fluxo de capitais (é cerca de US$ 1,3 trilhão que cruza fronteiras todos os dias). Em tese, os banqueiros são contra qualquer tipo de controle sobre a sua matéria-prima essencial, que é o dinheiro. Mas FHC acha que há uma importante diferença. "Os bancos são uma coisa e esses fundos voláteis são outra. Já ouvi de muitos banqueiros a importância de um mecanismo de previsibilidade e informações sobre a matéria", afirmou. É uma alusão, no essencial, a fundos de investimentos instalados em paraísos fiscais, cujas práticas ousadas causam ou agravam crises financeiras, ao se moverem com fenomenal velocidade de um ponto a outro do planeta. FHC acha tímidas as providências até agora adotadas, tanto que, ao chegar a Londres disse que trataria do tema de novo hoje, no seu encontro com o primeiro-ministro Tony Blair. (CR) Texto Anterior: A agenda de FHC no no Reino Unido Próximo Texto: Desejo collorido Índice |
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