São Paulo, quinta-feira, 4 de dezembro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Desejo collorido
NELSON DE SÁ
Era Fernando Collor, ao vivo na CBS Telenotícias, pouco depois de ser informado, no ar, que havia sido derrotado no Supremo. Collor não desanima. Reagiu dizendo que vai recorrer até o limite. Se não puder mais, espera. - Se não houver mais alternativas, só me cabe aguardar até o ano 2000 ou 2002 para poder me apresentar novamente à população. E está chegando. * A longa entrevista foi reproduzida, em parte, no SBT. SBT e CBS estréiam segunda-feira que vem o programa conjunto, no final de noite, com o casal Eliakim Araújo/Leila Cordeiro. Por enquanto, a CBS Telenotícias continua apenas na DirecTV (satélite) e em algumas capitais da TVA (cabo), como Brasília. No conglomerado Multicanal/Net/Sky, que é da Globo, nada. Nada de concorrência para a Globo News. * FHC sentiu-se mal depois de falar e falar e falar. Ontem, surgia outra vez na CNN, em entrevista feita pouco antes. Com fisionomia que já denunciava exaustão, respondeu com expressões curtas e definitivas. O pacote restaura a confiança no Brasil? - Certamente. A crise no Brasil? - Acabou. Prioridade? - Inflação nunca mais. * Por mais que fale, FHC não é páreo para o rei Pelé. Junto à CNN, ontem, ou junto à realeza britânica. * Sobre a nota de anteontem, relativa à "proposta" ou "ameaça" da Volkswagen, a Rede Globo registrou uma vez que se trata, de fato, de uma "ameaça". No mais, no mesmo JN, no Jornal da Globo, nos Bons Dias, "proposta". Texto Anterior: FHC vê apoio do BC inglês a controle de capitais Próximo Texto: Condecoração real a Pelé ofusca presidente Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |