São Paulo, quinta-feira, 4 de dezembro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Sindicato quer ampliar descredenciamento
LUCIA MARTINS
Até agora, apenas os 62 hospitais conveniados iniciaram o processo de descredenciamento. Eles pediram o rompimento do contrato no último dia 27, mas são obrigados a continuar atendendo os pacientes do SUS por 90 dias. Ontem, após a reunião com o secretário, os 62 hospitais decidiram confirmar a decisão. "A reunião foi cordial, mas não conseguimos o que queríamos", disse Montagnana. Dos três pedidos mais importantes feitos pelo sindicato, o secretário se comprometeu a cumprir só um, mas sem definir data. A reivindicação aceita foi o pagamento de cerca de R$ 8 milhões referentes ao custo de cerca de 42 mil internações já realizadas, mas com a remuneração bloqueada pelo SUS. Os outros dois pedidos (reajuste na tabela do SUS de 46,4% e pagamento dos abonos atrasados de 96) foram encaminhados pelo secretário ao ministro Carlos Albuquerque (Saúde). Outro grupo que também ameaça promover um descredenciamento "em massa" é a Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, que reúne 362 hospitais e 65% dos leitos. "Se nossas reivindicações não forem aceitas, faremos uma assembléia para discutir o descredenciamento", afirmou o presidente José Alberto Monteclaro César, que também participou da reunião com o secretário. Hoje, o governo deve cerca de R$ 150 milhões aos hospitais conveniados de São Paulo. Uma parte dessa dívida é consequência do não-pagamento dos abonos de 25% do último trimestre de 96, e o restante são internações não-pagas. Texto Anterior: Mães querem entrar na Justiça Próximo Texto: Pagamento é feito após serviço Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |