São Paulo, quinta-feira, 4 de dezembro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Pagamento é feito após serviço
RODRIGO VERGARA; LUCIA MARTINS
Em geral, o pagamento ocorre dois meses depois do serviço. Uma internação feita em maio, por exemplo, costuma ser paga em agosto. Para cada procedimento (internações, consultas etc.), o hospital emite uma guia. Há, no entanto, um limite para emissão dessas guias que é previsto no contrato. Esse limite é chamado de teto do contrato. Quando o mês acaba, o hospital envia todas as suas guias para a secretaria da Saúde. Se o valor total das guias excede o teto definido para o Estado pelo ministério -no caso de São Paulo, é hoje de R$ 158 milhões- a própria secretaria devolve as guias a mais para os hospitais. Até junho, essas guias devolvidas eram incluídas no faturamento de outro mês em que houvesse folga. Mas o ministério proibiu esse procedimento. Depois dessa seleção, a secretaria reúne todas as guias de todos os hospitais conveniados do Estado e forma um relatório chamado de "fita". Essa fita é então mandada pelas secretarias para o Ministério da Saúde, que tem um prazo de 30 dias para fazer o pagamento. O ministério, no entanto, também faz uma triagem, para evitar fraudes, onde analisa, por exemplo, o tempo de internação para determinadas doenças. Débitos ou créditos das unidades de saúde também são considerados. Depois da triagem, o ministério faz o pagamento dos hospitais. É baseado no atraso desse pagamento que os hospitais conveniados podem romper (ou "denunciar", na linguagem técnica) o contrato. (RV e LM) Texto Anterior: Sindicato quer ampliar descredenciamento Próximo Texto: PUC divulga relação de candidato/vaga de São Paulo Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |