São Paulo, quinta-feira, 4 de dezembro de 1997 |
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Corumbá, 'falida', fecha porta da prefeitura
RUBENS VALENTE
A paralisação dos serviços administrativos e a dispensa dos servidores, que não acarretará desconto salarial, se estenderão até o próximo dia 23. O prefeito Éder Brambilla (PSDB) tomou a decisão sob alegação de que, assim, poderá economizar cerca de R$ 250 mil para poder pagar o 13º e o salário de novembro dos mil funcionários. Os serviços de limpeza urbana e atendimento em postos de saúde, pronto-socorro e creches serão mantidos com escalas de revezamento de servidores. No decreto que definiu o "recesso" da prefeitura, o prefeito afirma que arrecadou, em novembro, R$ 1,3 milhão, cerca de R$ 300 mil a menos do que no mesmo mês do ano passado. Brambilla teve que pagar, ao longo do ano, quatro folhas de pagamento que recebeu atrasadas, no valor total de R$ 3,59 milhões. Com isso, segundo ele, teria sido "impossível" fazer reserva de caixa para dezembro. Em agosto, a prefeitura reduziu os salários dos secretários e cortou cargos de confiança. Cerca de 80% das prefeituras de Mato Grosso do Sul estão sem dinheiro em caixa para pagar o 13º salário, segundo estimativa do presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul, Nildo de Albres, 33. Ontem, o governo do Estado anunciou a possibilidade de repassar R$ 6 milhões para as prefeituras para ajudar no pagamento. Texto Anterior: Av. Santos Dumont ganha faixa da carona Próximo Texto: Falta de caixa da prefeitura faz paulistano ter "dívida" de R$ 945 Índice |
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