São Paulo, quinta-feira, 4 de dezembro de 1997
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Elite brasileira

CARLOS SARLI

Terminado o 11º Circuito Brasileiro de Surf Profissional, Victor Ribas, 26, tornou-se o oitavo campeão nacional e está muito próximo de se tornar, depois de Teco Padaratz, o segundo bra sileiro campeão mundial de segunda divisão. Entre hoje e amanhã isso estará definido na derradeira etapa do WQS, em disputa no Havaí.
Tinguinha Lima, 33, com uma arrancada nas últimas etapas, passou perto do inédito título de tricampeão brasileiro, enquanto Fábio Gouveia, 28, apesar de ter priorizado o circuito da Abrasp, acabou em terceiro. Campeão brasileiro, Fabinho terá que ralar em 98 em busca do título que falta a sua carreira. Em 97, 7 novos nomes aparecem na elite dos top 16.
Dos nove surfistas que se mantiveram, o destaque é o bicampeão Ricardo Toledo, que completa sua décima temporada seguida na elite, um recorde absoluto. Peterson Rosa é outro que não sai da lista dos melhores desde que entrou, em 91.
Completando a relação dos que permanecem na elite estão Armando Daltro, Jair de Oliveira, Guga Arruda, Wagner Pupo e Cristiano Spirro.
Das novidades, além de Victor Ribas, também retornaram aos top 16 de 97 Jojó de Olivença, Guilherme Herdy e Renan Rocha. Jojó só correu quatro dos cinco eventos pontuáveis e voou do nada para o 13º lugar. Herdy fez duas finais seguidas no Nordeste e chegou à quarta posição no ranking brasileiro, enquanto Renan garantiu o oitavo posto com uma boa participação nos regionais.
Novidades mesmo na temporada foram Maicon Rosa, Cristiano Guimarães e Danilo Costa, jovens revelações fazendo estréia na elite nacional. Os três completam a terceira temporada como profissionais e devem permanecer entre os principais do Brasil por muito tempo.
São poucas mudanças em um esporte que está sempre gerando novos talentos. Prova de que experiência conta muito.

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