São Paulo, sexta-feira, 5 de dezembro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Projeto de lei torna gratuitas as certidões de nascimento e óbito

LUIZA DAMÉ
DENISE MADUEÑO

LUIZA DAMÉ; DENISE MADUEÑO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Câmara vota só 7 dos 26 itens do esforço concentrado

A Câmara aprovou ontem projeto de lei que torna gratuitos o registro de nascimento e a certidão de óbito para todas as pessoas. O projeto precisa apenas da sanção do presidente Fernando Henrique Cardoso para entrar em vigor.
O projeto foi aprovado em sessão extraordinária da Câmara, ontem à noite, dentro do esforço concentrado proposto pelo presidente Michel Temer (PMDB-SP).
Até ontem, a Câmara havia aprovado só 7 dos 26 projetos listados por Temer na última segunda-feira.
O presidente manteve os deputados no plenário sob ameaça de corte nos salários dos faltosos.
"Vamos permanecer no plenário, porque teremos outras votações nominais", afirmou Temer durante a sessão. O líderes governistas convocaram os deputados a permanecer em Brasília até hoje.
Segundo Temer, não houve mais votações porque o horário da sessão de anteontem foi cedido para a votação do pacote fiscal.
"Coloquei os projetos em votação e estou me esforçando para votá-los. Agora alguns dependem de acordo político e os líderes estão retirando-os de pauta", disse.
Ontem, a Câmara manteve o texto aprovado pelo Senado sobre a gratuidade das certidões de nascimento e de óbito. O projeto cria um fundo por meio do qual os cartórios maiores compensarão os menores. O presidente deve vetar dispositivos referentes ao fundo.
Também foi aprovado projeto que autoriza a União a repassar recursos para os municípios que criarem programas de renda mínima vinculados à educação.

Texto Anterior: Meridional é vendido em leilão com ágio de 54,97%
Próximo Texto: Juro trará "sacrifício pequeno", diz FHC
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.