São Paulo, sábado, 6 de dezembro de 1997
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Presidente reduz Escócia a clube

CLÓVIS ROSSI
DO ENVIADO ESPECIAL

Além de lamentar a infelicidade de ter sido sorteada para primeiro adversário do Brasil na Copa do Mundo de 98, a Escócia foi reduzida ontem, pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, a "um clube que pertence à Grã-Bretanha".
Foi com esse lapso que FHC comentou o sorteio das chaves para o Mundial da França.
A Escócia de fato faz parte da Grã-Bretanha, mas não é exatamente um clube.
Como se o escorregão fosse pouco, o presidente emendou com outro: defendeu "dar toda a força ao técnico, ao Zagallo ou quem seja".
Até agora, ninguém havia levantado a mais leve hipótese de que o técnico da seleção brasileira no Mundial da França seja algum outro que não Zagallo.
O presidente prometeu "jamais usar o esporte para campanha eleitoral", em resposta a uma pergunta sobre a possibilidade de torcer pelo pentacampeonato para usá-lo na sua campanha à reeleição em 1998.
'Paixão nacional'
Vai torcer pela seleção brasileira, sim, afirmou o presidente, mas porque "o futebol no Brasil é paixão nacional. Só não dá certo para quem ficar contra".
FHC disse que, na campanha presidencial de 1994, torceu muito pela seleção brasileira, mas "outros ficaram com medo de torcer, porque podiam perder (a eleição, se o Brasil ganhasse a Copa, e o triunfo fosse identificado com o governo)".
(CR)

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