São Paulo, domingo, 14 de dezembro de 1997
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O parque alemão virou italiano

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
DA REPORTAGEM LOCAL

A vida dos imigrantes europeus no Brasil sofreu profundas modificações com as guerras mundiais.
Com os clubes não foi diferente. E, se na Primeira Guerra o Germânia achou melhor virar Pinheiros, na Segunda foi a vez de o Palestra Itália mudar de cores.
Os registros mostram a troca de nome para Palmeiras (houve quem sugerisse Brasil, Paulista e Piratininga) como uma decisão do próprio clube. Há quem diga, porém, que a troca foi imposta pelo Estado Novo de Getúlio Vargas.
A posse do moderníssimo Parque Antarctica, criado pela Companhia Antarctica Paulista no começo do século e transferido para o clube em uma triangulação que envolveu até o conde Matarazzo (demonstrando as boas relações entre alemães e italianos da época), estaria sendo ameaçada.
Um ato governamental poderia colocá-lo nas mãos dos são-paulinos, sem estádio à época -o Morumbi só foi erguido nos 60.
(JHM)

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