São Paulo, domingo, 14 de dezembro de 1997
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O QUE KURZ DISSE

O carrossel das bolsas só consegue girar enquanto afluir mais e mais liquidez. Tão logo caia o fluxo de liquidez adicional, sobrevém a grande quebra e evapora-se a cunhagem de moeda (...). É previsível, de resto, onde terá início o inevitável desastre, a saber, nas economias desencantadas no leste da Ásia.
Robert Kurz, no Mais! de 28/9/1997.

"O 'milagre' japonês, à primeira vista tão simples, está desmistificado. Mais cedo ou mais tarde, explodirá a bomba financeira. (...) De fato, com o Japão ameaça desmoronar uma pilastra do sistema financeiro global e de todas as relações comerciais do planeta."
Robert Kurz, no Mais! de 4/8/1996.

"O modelo dos Estados-tigres já alcança os seus limites, e as greves são o prenúncio da crise."
Robert Kurz, no Mais! de 16/2/1997.

"Partidos políticos, províncias, administrações comunais e instituições culturais aplicam seu dinheiro no mercado financeiro, o que os torna dependentes da criação monetária simulada. O desmoronamento desse edifício global parece inevitável." Robert Kurz, no Mais! de 3/9/1995.

"A crise do sistema monetário mundial também indica que a criação da moeda sem substância chegou a seu limite. Uma coisa é certa: os homens modernos de todas as classes sociais não querem admitir que, com o decorrer do tempo, uma economia totalmente monetária é inviável."
Robert Kurz, no Mais! de 3/9/1995.

"Um crescimento ilimitado, tal como o reclama a lei do capitalismo, é praticamente impossível. Por isso, é um absurdo que, hoje em dia, alguns otimistas profissionais, adeptos da economia de mercado, calculem até para o século 21 as taxas de crescimento dos 'pequenos tigres' do sudeste da Ásia."
Robert Kurz, no Mais! de 6/8/1995.

"A vida humana como um todo, o conjunto dos compromissos sociais, o restante da cultura e até mesmo os interesses da burocracia estatal devem subordinar-se à 'produção de rendas atraentes para os acionistas' e, caso necessário, ser imolados nesse altar. A humanidade, a par de seu ambiente natural, é mantida como refém dos grandes acionistas privados e institucionais."
Robert Kurz, no Mais! de 27/10/1996.

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