São Paulo, domingo, 14 de dezembro de 1997
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Alienígenas e misticismo compõem roteiro da cidade

PTV
DA ENVIADA ESPECIAL

Uma ladeira onde o carro sobe com o motor desligado, uma gruta que estaria ligada a Machu Picchu, dezenas de pessoas à procura de alucinações e de extraterrestres.
Os místicos consideram São Tomé das Letras uma cidade energética. A verdade é que, gostando ou não, é impossível sair de lá com aquele sentimento de indiferença.
O cenário é estranho. Minerações produzem montanhas de pedras quebradas por todos os lados. O centro tem construções feitas de placas de pedras empilhadas.
Emoções visuais são o mínimo que essa cidadezinha oferece. Para não perder nenhuma, é preciso preparo físico ou um carro equipado com tração nas quatro rodas.
A seguir, um resumo do melhor da cidade. Um aviso: bota, jeans, maiô e lanterna são indispensáveis para encarar cachoeiras e grutas.
Gruta de São Tomé - Conta a lenda que, no século 18, abrigou, por anos, um escravo que fugia de maus-tratos. Tempos depois, encontraram lá a imagem de são Tomé. Diz-se que são Tomé ficou sendo das Letras por causa dos desenhos rupestres, feitos em vermelho, que, ainda hoje, podem ser vistos logo na entrada da gruta.
Pirâmide - Construção abandonada, em forma de pirâmide, onde se tem a melhor visão do pôr-do-sol e do nascer da Lua. Fica ao lado da pedra da Bruxa.
Vale das Borboletas - O refúgio das borboletas, principalmente em dias ensolarados, tem como cenário duas quedas d'água, que formam a corredeira dos Gnomos, e uma gruta forrada de samambaias.
Gruta do Carimbado - O vórtice energético (confluência de fortes energias telúricas), para uns, conduz a um labirinto que leva a uma civilização intraterrestre; para outros, a Machu Picchu, no Peru.
Ladeira do Amendoim - Apesar do declive, os carros, com motor desligado e em ponto morto, parecem ser puxados ladeira acima, num movimento contra a lei da gravidade.
Caverna do Sobradinho - Com cerca de 200 m de extensão, tem lagos internos e um salão impressionante, mas a travessia é quase feita de quatro. No final, a corredeira forma uma piscina natural.
Cachoeiras - Entre Paraíso, Eubiose, Lua e Véu da Noiva, fique com a última. A queda de 8 m permite saltos de alturas variadas aos cautelosos e ousados.

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