São Paulo, terça-feira, 16 de dezembro de 1997 |
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FHC reafirma que o governo não intermediará negociação ACM quer aprovação urgente do contrato temporário DA ENVIADA ESPECIAL A MONTEVIDÉU; DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O presidente Fernando Henrique Cardoso reafirmou ontem que não vai intermediar as negociações entre empresários e trabalhadores para impedir demissões."Não sou demagogo. Não vou fingir que posso resolver uma questão entre trabalhadores e empresários se eu não posso. Há uns que gostam de fazer demagogia. Eu, não." Anteontem, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Luiz Marinho, declarou que esperava participação mais ativa do governo para evitar demissões. A montadora Volkswagen quer reduzir seus gastos em R$ 1,1 bilhão e sugere a redução de 20% da jornada de trabalho e do salário ou a demissão de 10 mil funcionários. O ministro Pedro Malan (Fazenda) afirmou que o tema desemprego foi tratado durante reunião paralela que manteve com os ministros da área econômica dos demais países do Mercosul. Contrato temporário O presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), elegeu o projeto de lei que cria o contrato temporário de trabalho como uma das prioridades da convocação extraordinária do Congresso. O projeto já foi aprovado pela Câmara e está na pauta de votação do Senado. "O projeto precisa ser aprovado para dar ao país uma situação de emprego melhor. É uma coisa que está dando certo em países como a Argentina e vai diminuir bastante o desemprego", afirmou. Colaborou a Sucursal de Brasília Texto Anterior: Servente não aceita salário mais baixo Próximo Texto: Volks e sindicato não renovam proposta, mas esperam acordo Índice |
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