São Paulo, quinta-feira, 18 de dezembro de 1997 |
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Carta encerrou discussão, diz TAM
DA REPORTAGEM LOCAL A TAM esclareceu ontem que, pelo contexto em que foi recebida, a carta da Fokker encerrava a discussão sobre a necessidade de treinar falha do reverso na decolagem."Não está escrito com todas as letras, mas é assim que os fabricantes procedem. O que é preciso treinar está no manual do avião; a carta explica por que isso não está no manual", explicou Ruy Amparo, vice-presidente técnico-operacional da TAM. Segundo Amparo, que não atuava na área na ocasião, "devem ter havido várias reuniões entre Fokker e TAM até se chegar à carta". Ele disse que isso é usual na aviação e que o corpo técnico da comissão de investigação da Aeronáutica entendeu com facilidade que a carta é parte de um contexto. Amparo disse que a correspondência não precisava ser taxativa quanto à impossibilidade de abertura do reverso na decolagem. "Ela não precisaria dizer que a asa definitivamente não vai descolar em vôo, se fosse esse o assunto discutido. Não está no manual nem no treinamento padrão do fabricante, logo é uma possibilidade com que não se trabalha." A TAM afirmou que, ainda que houvesse o treinamento, ele não incluiria a falha ocorrida no 402, com reverso abrindo e fechando, por ser um caso inédito no mundo. O DAC (Departamento de Aviação Civil) informou ontem que a versão da carta que possui, em inglês, tira a responsabilidade da TAM por garantir que o reverso não abriria a menos de 360 Km/h. Texto Anterior: Entenda a importância da carta da Fokker Próximo Texto: Leia a íntegra da correspondência Índice |
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