São Paulo, quinta-feira, 18 de dezembro de 1997
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Ponte dos Remédios é restaurada e reaberta

Prefeitura diz que não vai pagar reforma

MARCELO OLIVEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

A ponte dos Remédios (zona noroeste de São Paulo) foi totalmente reentregue ao tráfego ontem, seis meses e meio após ter sido detectada uma rachadura na pista Osasco-São Paulo, no dia 3 de junho.
Em setembro, já havia sido reinaugurada a pista São Paulo-Osasco, que passou a operar provisoriamente nos dois sentidos.
Junto com a reinauguração, voltou a polêmica sobre quem vai pagar os R$ 8 milhões da reforma da ponte. O prefeito Celso Pitta e o secretário de Obras e Vias Públicas, Reynaldo de Barros, reafirmaram que a conta será enviada ao governo do Estado.
Desde a descoberta da rachadura, a prefeitura afirma que o Estado é o responsável pela manutenção em virtude de ela ter sido construída pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem), por ser intermunicipal.
O superintendente do DER, Sérgio Augusto de Arruda Camargo, disse ontem que o Estado não vai pagar. Segundo ele, há dez anos a prefeitura é responsável pela manutenção das duas pontes construídas pelo DER na cidade. "Se quiserem repassá-la, terão de entrar na Justiça."
Pitta, que permaneceu 15 minutos na ponte ontem, está otimista e prefere deixar a polêmica de lado. "A despesa é de responsabilidade do governo do Estado e essa conta será apresentada ao DER. Não é nossa preocupação essa conta porque, com certeza, o Estado vai pagar."
A prefeitura pagou ontem 20% da dívida de R$ 8 milhões com a Este Reestrutura, empresa que reformou a ponte. A informação foi anunciada às 14h pelo secretário de Obras e Vias Públicas, Reynaldo de Barros.
O pagamento foi confirmado às 17h pelo engenheiro Luciano Schiros, um dos proprietários da Este, que recebeu ontem R$ 1,6 milhão. Segundo ele, a Este recebe o resto até o fim de janeiro.

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