São Paulo, quinta-feira, 18 de dezembro de 1997 |
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'Ouvidoria da corrupção' faz um mês sem resolver nenhum caso
MAURÍCIO RUDNER HUERTAS
O secretário das Administrações Regionais, Alfredo Savelli, garantia que as denúncias seriam apuradas "em no máximo 15 dias, chegando às últimas consequências". Mas o ouvidor-chefe, Emídio Marques Mesquita, assessor de confiança de Savelli e ex-árbitro de futebol, afirma que a ouvidoria não tem poder para concluir nenhum dos casos relatados. "Ouvimos a denúncia e a alegação da defesa, mas não temos poder de polícia nem somos juízes." A Folha registrou sob o número 005/97 uma série de supostas irregularidades na Mooca e na Vila Prudente (região sudeste de SP). Apresentou nomes, endereços e indícios que, segundo os ouvidores, permitiriam uma apuração conclusiva das denúncias -todas já publicadas anteriormente. Porém, passado o prazo previsto para a apuração, a ouvidoria apresenta como conclusão as respostas dos acusados -de que as "denúncias carecem de fundamento". Na Regional da Mooca foram denunciadas a colocação irregular de faixas de propaganda com autorização do vereador José Índio (PPB) e a apropriação de uma rua para uso como estacionamento de um hospital particular. Na Vila Prudente, foram denunciadas dez obras irregulares e a ocupação de áreas públicas. Texto Anterior: Faixas na Paulista escondem sinalização Próximo Texto: Chuvas deixam 350 desabrigados no Rio Índice |
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