São Paulo, quinta-feira, 18 de dezembro de 1997
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Método explica diferenças

GABRIEL J. DE CARVALHO
DA REDAÇÃO

Diferenças de abrangência geográfica e de metodologia, principalmente nos conceitos de desemprego adotados, explicam por que as taxas do IBGE estão em torno de 6%, e as do Seade/Dieese, em mais de 16%.
O IBGE inclui na PEA (População Economicamente Ativa) pessoas com 15 anos ou mais, enquanto o Seade/Dieese considera a partir de 10 anos (desde que trabalharam ou procuraram emprego).
Para classificar uma pessoa como desempregada, o IBGE pergunta se ela procurou emprego nos últimos sete dias da pesquisa, enquanto o Seade/Dieese indaga se procurou nos últimos 30 dias.
O conceito de desempregado é mais amplo no Seade/Dieese. O IBGE usa o conceito de desemprego aberto (pessoa que trabalhava, foi demitida ou se demitiu, procura emprego e não acha). O Seade/Dieese trabalha também com conceitos de desemprego oculto.
No conceito de desemprego oculto por trabalho precário, seria desempregada, por exemplo, pessoa que vem procurando trabalho, apesar de estar fazendo "bicos" esporádicos para sobreviver. No desemprego oculto por desalento estão pessoas que não procuraram emprego nos últimos 30 dias porque ficaram desanimadas, mas procuraram alguma vez nos últimos 12 meses.
(GJC)

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