São Paulo, quinta-feira, 18 de dezembro de 1997 |
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Michael Jackson dita ritmo da campanha
RICHARD LLOYD PARRY
com maiores chances de ser eleito o novo líder do país. Como um aspirante a presidente, Kim está preocupado com a crise econômica que desabou sobre o país. Para tratar da questão, ele reuniu alguns dos homens mais brilhantes do mundo. Lá estava o megainvestidor George Soros. Também participou Mickey Kantor, ex-negociador dos EUA na área de comércio. Mas esses eram apenas aperitivos se comparados ao convidado de honra, Michael Jackson, o "pop star". Por um lado, os coreanos estão votando hoje em meio a uma crise econômica profunda. Essa, porém, foi uma campanha eleitoral sem discussões importantes, que se resumiu a uma batalha de personalidades com debates tão profundos quanto as músicas de Michael Jackson. Desde a campanha, o drama político foi dominado por um cinismo que passou dos limites. Desde o começo do ano, o presidente Kim Young Sam tem se mostrado um líder risível, cercado por escândalos familiares e políticas econômicas ruins. A única estratégia dos candidatos tem sido a de se manter o mais distante possível de Kim. O sucessor escolhido por ele, Lee Hoe Chang, chegou até mesmo a mudar o nome de seu partido de partido. Mas o ato mais incrível de oportunismo foi cometido por Kim Dae Jung, ex-prisioneiro político que quase foi assassinato em 73 nas mãos da CIA local. Kim Dae Jung perdeu três eleições presidenciais. Então, ele se juntou a outro veterano Kim: o ultraconservador Kim Jong Pil, fundador da CIA coreana, seu perseguidor de longa data. Texto Anterior: Decisão na Coréia do Sul Próximo Texto: Atentado matou Menem Filho, diz mãe Índice |
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