São Paulo, domingo, 21 de dezembro de 1997 |
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Longa espera amplia ansiedade
FÁBIO VICTOR; LUIZ CESAR PIMENTEL; RODRIGO BERTOLOTTO
A espera, segundo contam, ampliou a ansiedade natural que cerca esse tipo de partida. "Essa decisão foi muito demorada. Nos classificamos antecipadamente, e o espaço entre as finais foi muito grande", afirmou o goleiro Velloso. "Há duas noites já estou acordando de madrugada, querendo que chegue logo a decisão", afirmou o zagueiro Agnaldo. "Num jogo desses, a adrenalina sobe, e você vive uma expectativa diferente", disse o meia Alex, 20, o mais novo do time. O zagueiro Roque Júnior, 21, afirmou que "o jogador que não tem essa ansiedade não está no clima da partida". Embora todos tenham opinião semelhante, as situações que geram maior "frio na barriga" variam de um para outro. "Fico muito ansioso quando o ônibus chega ao estádio e vejo toda a torcida", disse o volante Rogério. Para o lateral-esquerdo Júnior, o vestiário é o pior momento. "Quero entrar no campo de uma vez e jogar", disse. Scolari, porém, deixa claro que não há espaço para isso. "Quem tiver medo tem de trocar de profissão. Melhor trabalhar em banco e ficar sentadinho o dia todo." "Ele também fica muito ansioso, anda bastante agitado", disse Velloso sobre Scolari. (FV, LCP e RB) Texto Anterior: Pimentel conta com vaias Próximo Texto: Jogadores apóiam criação da Mancha Alviverde Índice |
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