São Paulo, domingo, 21 de dezembro de 1997
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Evite gafes e tenha um natal mais feliz

PAULO SAMPAIO
DA REPORTAGEM LOCAL

Muita saúde, paz e felicidade. Nem sempre o que se deseja nos cartões de Natal acontece. Para ajudá-la em situações "infelizes", a Folha preparou um teste sobre regras de etiqueta no Natal, com consultoria da especialista Cláudia Matarazzo, 39, autora do livro "Gafe Não É Pecado", que já está na sétima edição.
Cláudia diz que não precisou imaginar algumas das situações propostas no teste, porque conhecia por experiência própria.
"Há dez anos eu ganho presente de segunda mão no Natal", exemplifica, citando a questão 9.
Ela diz que cada pessoa é uma pessoa e por isso não existe uma atitude certa. "Existe a errada, que a gente pode evitar", diz.
"No caso do presente de segunda mão, eu não contaria uma piada sobre o assunto, porque não acho a menor graça nisso."
A Folha submeteu dez mulheres ao teste. Dessas, sete receberam a classificação "educada-gracinha" (leia ao lado). Três delas, que se identificaram com algumas questões, lembraram da situação.
"Passei mal em uma festa de Natal, quatro anos atrás, e precisei usar o banheiro às pressas. Não tive nem tempo de perceber que não havia papel higiênico", conta a escritora virtual Gisela Rao, 33.
Ela também escolheu mais letras "a" no teste, mas nessa questão foi de "c". "Tive de recorrer à pia", conta (leia depoimento 1).
Com a psicóloga Luciana Campos, 25, o imprevisto também aconteceu no banheiro, mas ela não estava sozinha.
"Fui agarrada no lavabo pelo dono da festa, que era amigo do meu noivo", lembra Luciana, que, apesar de ter escolhido seis "a" do total, nesse caso preferiu uma "c".
"Empurrei ele longe, socando, para deixar claro que eu não sou dessas", diz (leia depoimento 2).
Pelo menos Luciana sabia que cara tinha o dono da festa. A empresária Priscila Moraes, 30, se esqueceu. "O cara tinha emagrecido tanto que eu simplesmente não o reconheci", diz.
A festa tinha três donos, e o ex-gordo em questão era um deles. "Quando ele veio me cumprimentar, cheio de intimidade, dei um tapão achando que fosse um estranho (leia depoimento 3)."

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