São Paulo, domingo, 21 de dezembro de 1997 |
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Entenda como é um teste
LUÍS CURRO
Boyer disse que no início de cada teste existe um jogo de pneus chamado de "control", que será a base de comparação para os jogos de teste. O piloto dá algumas voltas (quatro ou cinco) com o "control". Marca-se o tempo. Os pneus de testes são colocados, e o piloto dá o mesmo número de voltas para que os tempos sejam comparados. Durante as voltas, o piloto passa por rádio suas impressões aos engenheiros. "Notei pequena diferença. Foi frustrante" e "Esta foi, de longe, a melhor volta" foram algumas das frases que Gil de Ferran disse de seu cockpit. Nas paradas, também mede-se a temperatura dos pneus e há verificação do desgaste e se houve formação de bolhas. Muitas vezes, não são trocados todos os quatro pneus de uma vez, mas apenas um ou dois, para testes mais específicos do composto de cada pneu. O engenheiro Boyer, com uma prancheta, faz anotações. A troca de pneus estende-se por horas (cerca de três pela manhã, pausa de uma para o almoço, outras três à tarde). Os problemas mais frequentes em relação aos pneus, afirma Gil de Ferran, são percebidos nas curvas, quando falta estabilidade, e o carro sai de traseira ou de frente. "Na reta, vale o motor." (LC) Texto Anterior: Pneu trava pré-temporada na Indy Próximo Texto: Pippen já concorda em voltar aos Bulls Índice |
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