São Paulo, segunda-feira, 22 de dezembro de 1997
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Prova é considerada fácil por professores

GIOVANA GIRARDI
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Para os professores e coordenadores do curso e colégio Objetivo, a prova de ontem foi considerada fácil e tranquila.
Segundo o coordenador de história, Francisco Alves da Silva, a prova não exigiu conhecimentos detalhados, chegando a ser mais fácil que a do ano passado.
Para ele, a presença de textos foi a grande dica da prova: "Isso acaba facilitando a vida do candidato porque as questões exigiam mais interpretação de texto, do que o conhecimento do assunto".
Alves acredita que hoje a prova deve ser mais difícil. "Além de difícil, a prova deve ser trabalhosa, com vários quesitos por questão."
A coordenadora de geografia, Vera Lucia do Costa Antunes, considerou a prova bem-feita, principalmente por ter cobrado conceitos básicos e ter sido abrangente.
"A prova foi fácil, mas conseguiu avaliar bem. Dá para diferenciar quem sabe e quem não sabe". Para hoje a dica da professora é: "analise cuidadosamente as tabelas e os gráficos".
Inglês também foi considerada fácil e abrangente no campo da gramática pelo professor Antonio Cláudio Marques.
Para o coordenador de física, Eduardo Figueiredo, a prova também foi fácil, com questões conceituais que quase não exigiram que o candidato fizesse contas. "As questões foram elementares, e as respostas, diretas."
Discordando um pouco dos outros professores, o coordenador de química, Antonio Mario Salles, afirma que a prova não teve questões "de graça", mas foi clássica. Para ele, o único problema existente está na questão 66.
"A questão deveria ter fornecido a informação de que o índice de ionização do ácido nítrico era 100%, o que torna correta a alternativa 'e' (considerada assim pelo gabarito oficial). Se a porcentagem fosse abaixo de 85%, a alternativa correta seria a 'd'."
O professor de biologia Costantino Carnelos, considerou a prova tranquila e normal. Para Giuseppe Nobilioni, coordenador de matemática, as questões estavam simples e abrangentes.
Ele elogiou a questão sobre a ponte dos Remédios: "Ela mostrava que o aprendizado não está desligado do cotidiano do aluno".

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