São Paulo, domingo, 2 de fevereiro de 1997
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Pedrinho da Rocha 'fantasia' os blocos

MÔNICA LIMA
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

Não se pode falar de fantasia de bloco de Carnaval na Bahia sem mencionar Pedrinho da Rocha.
Avesso ao título de "carnavalesco", ele prefere se autodenominar como um "publicitário do Carnaval".
"O termo 'carnavalesco' é mais adequado para aquele folião incansável, o que não é o meu caso. Sou muito pacato, nem gosto muito de Carnaval", justifica.
Difícil é acreditar nisso, sendo ele um dos pioneiros no que diz respeito à criação de uma identidade visual dos blocos baianos. "Comecei nesse negócio pintando trio elétrico", conta.
Hoje, aos 39 anos, Rocha tem a confortável (e ao mesmo tempo estressante) posição de idealizador das fantasias de dez dos mais concorridos blocos da cidade, entre eles, o Camaleão, o Cheiro, o Crocodilo, puxado por Daniela Mercury, e o Pinel, cliente desde 1981.
A cada ano buscando variações no visual dos blocos, foi dele a idéia de trocar as calorentas e ultrapassadas mortalhas pelo abadá, originalmente uma bata curta usada na capoeira, que virou uniforme obrigatório dos blocos.
(ML)

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