São Paulo, domingo, 2 de fevereiro de 1997
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Saída é conciliar negócio e lazer

DA REPORTAGEM LOCAL

A pesquisa da Catho mostra que 14,6% dos executivos conciliam viagens de lazer com compromissos profissionais.
Claudir Franciatto, vice-presidente da Catho, afirma que é normal executivos agendarem suas férias tendo em mente locais onde podem encontrar negócios.
"Quanto maior o cargo na hierarquia da empresa, maior a chance das férias incluírem reuniões de negócios", diz Franciatto.
As férias do empresário Dávide Márcovith, diretor-geral da M. Chandon do Brasil, costumam coincidir com seus compromissos de negócios agendados no exterior.
"É a forma de unir o útil ao agradável", afirma o empresário. Em suas últimas férias, por exemplo, ele agendou uma série de reuniões em Paris, foi a um casamento no Reino Unido e passeou pelas ilhas gregas com a mulher.
"Para garantir minhas férias, procuro escolher lugares onde a comunicação é difícil. É a forma que encontrei de desligar do trabalho", ensina.
Outro exemplo é o francês Edouard Bos, presidente da Cartie no Brasil. No início desde ano, ele dividiu sua viagem em dez dias de férias e dez dias de reuniões de trabalho na Europa. Durante as reuniões, em Paris, ele diz que não conseguiu relaxar. "Na cidade, eu sempre penso em negócios."
"Gostaria de apenas tirar férias, mas temos uma estrutura enxuta, que requer minha presença no país", afirma.

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