São Paulo, domingo, 2 de fevereiro de 1997 |
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Mulheres não têm medo de esportes 'masculinos'
JOSÉ ALAN DIAS
Ao contrário destes, minoria nas aulas de ginástica e hidroginástica, por exemplo, as mulheres não se acanham em participar de capoeira, futsal, caratê e judô. O Sesc paulistano, por exemplo, oferece curso de futebol feminino. Entre as 30 praticantes estão seis acima de 30 anos. "As mulheres nessa idade que adotam o futebol já tiveram alguma vivência esportiva. Quem não teve não pratica por medo de discriminação", relativiza Humberto Peron Junior, monitor de programação esportiva do Sesc. Por outro lado, em atividades como natação elas chegam a representar 70% do contingente. Na ginástica o índice pula a 90%. "A verdade é que as mulheres têm mais iniciativa para praticar esportes. Seja por dispor de mais tempo ou por ter maior preocupação com a saúde", opina Francisco Carlos Deda, coordenador da Secretaria Municipal de Esportes. "Apesar disso, somos obrigados a reconhecer que elas acabam sendo jogadas de lado em algumas atividades", acrescenta. (JAD) Texto Anterior: Esforço deve ser agradável Próximo Texto: Esporte alternativo é opção para os 'tranquilos' Índice |
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