São Paulo, domingo, 2 de fevereiro de 1997
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Entidades desaceleram avanços

FÁBIO SEIXAS
DO ENVIADO A HOMESTEAD (EUA)

Diferentemente do que ocorria no passado, quando as categorias de ponta buscavam sempre o aprimoramento tecnológico, o que se vê hoje é um "pé no freio" buscando reduzir os custos.
Na F-1, por exemplo, a FIA baniu mecanismos como a suspensão ativa e o controle de tração.
A justificativa nestes casos é sempre a redução de custos, visando tornar a categoria viável.
Apesar dessas tentativas, os engenheiros das equipes de F-1 acabam sempre encontrando formas de "driblar" o regulamento.
Após a proibição ao controle de tração, componente eletrônico que evita o giro em falso das rodas, foi inventado o diferencial hidráulico, com praticamente o mesmo resultado, de forma mecânica.
Na Indy, a Cart também desacelerou o avanço tecnológico.
Foram proscritos da categoria os freios em fibra de carbono e as peças de cerâmica nos motores.
A telemetria das equipes de Indy não pode transmitir durante a prova dados sobre o comportamento da suspensão dos carros.
Apenas quando os carros param nos boxes, após treino ou corrida, é conectado um computador para coletar os dados da suspensão.
Neste ano, a Cart determinou uma limitação para os testes antes do campeonato.
Equipes com dois carros podem treinar apenas 40 dias nos quase seis meses de intervalo entre uma temporada e outra. Para times menores, com um carro, o limite imposto pela Cart é de 25 dias.
(FSx)

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