São Paulo, domingo, 2 de fevereiro de 1997 |
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Coluna Joyce Pascowitch
SÉRGIO RIBAS; SIMONE GALIB
Banzai Adepto dos segredos do sushi, Haroldo Arruda (foto), pernambucano de Araripe, só não tem os olhos puxados. Para sossegar o petit, seu pai o matriculou em uma escola para filhos de japoneses. De lá pra cá, ele só faz mexer e remexer no baú da cultura oriental. Aprendeu a falar japonês e soltou a língua nos dois anos em que viveu no Japão. De volta a São Paulo, foi vice-campeão brasileiro de caratê, segurança, ator e escritor. Hoje o moço se divide entre seu buffet e aulas no Clube do Sushi, que ele pilota. Em meio a manipulações mil, o professor acaba fazendo culinária virar terapia. Das mais saborosas. * O que faz mexer os pauzinhos? Petiscos para a cuca. Para onde iria com um tatame voador? Para a Terra do Nunca -só com a Sininho. Evita-se o haraquiri. Por quem frita os peixes? Pela vizinha do meu vizinho. Porre de saquê se cura com ... Um missoshiru em companhia de quem amanhecer ao seu lado. Quem merece uma sessão de shiatsu? Madre Tereza de Calcutá e José Rainha. Como temperar a vida? Com careta na frente do espelho. O que faz quebrar a louça? Grosseria no trânsito. A receita dos sonhos é ... Três colheres de sopa de óleo de gergelim, um tatami, um amor e vários minutos de flauta doce. Tóquio, Pequim ou São Paulo? São Paulo tem Tóquio e Pequim. Já comeu com os olhos? Pela Cindy Crawford, eles ficam maiores que os do Maskara. Com quantos pratos se faz um banquete? Com um... depois do outro. O que dá para cozinhar em banho-maria? A reeleição. O que ofereceria ao imperador Akihito? Uma máscara kabuqui para ele deixar cair na Sapucaí. Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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