São Paulo, domingo, 2 de fevereiro de 1997 |
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Ator pede 'licença aos deuses'
DANIEL CASTRO
A primeira vez foi na peça "O Concílio do Amor", encenada em 1989. Mesmo familiarizado, o ator diz sentir um pouco de medo do personagem. "Confesso que saio das gravações meio pesado, com uma energia estranha. Mexer com o diabo é fascinante, mas me deixa exaurido", conta. Vitti diz que pede "licença aos deuses do teatro" para interpretar o papel. Praticante do budismo, ele acredita no diabo e em seus poderes. "Naquela época (da peça) eu fiquei meio endiabrado. Conseguia as coisas que queria", lembra o protagonista da minissérie "A Filha do Demônio". Vitti diz que sua semelhança com Jesus Cristo torna o diabo que interpreta mais realista. "A gente quer mostrar as várias faces do diabo. Lúcifer, o anjo expulso do paraíso, tem sete caras", ensina Vitti. Na minissérie, o diabo também aparece como gente normal, de terno e gravata, principalmente quando negocia a compra da criança. Vitti diz que a cena mais impressionante que gravou para a minissérie foi quando pegou um bebê e o cobriu de minhocas. "Foi cruel", afirma. Na minissérie, o diabo não tem chifres, mas efeitos especiais deixam seus olhos vermelhos. Texto Anterior: Record investe no 'merchandising da fé' Próximo Texto: Brooke Shields estréia na Warner Índice |
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