São Paulo, domingo, 9 de fevereiro de 1997 |
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Blasfêmia telefônica O deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM) e o diplomata Renan Barreto são muito amigos. Durante o governo Itamar, Virgílio ligou para Barreto, que trabalhava no Planalto. A secretária de Barreto atendeu e disse que ele estava muito ocupado. Virgílio deixou uma mensagem que sabia que seria entendida por Barreto: - Diga que d. Paulo Evaristo Arns ligou. - É d. Paulo mesmo quem fala? - perguntou a secretária. - É sim - insistiu Virgílio. - D. Paulo, me abençoe por favor - implorou a secretária. Virgílio abençoou a secretária. Outras pessoas que estavam na sala fizeram fila para a bênção. Ouvindo a confusão, Barreto perguntou o que estava acontecendo. Entendeu tudo quando a secretária disse que era d. Paulo. Barreto falou que ligaria depois. - Não. O sr. vai atendê-lo já! - ordenou a secretária. Barreto começou a rir ao telefone. Ninguém entendeu nada. Próximo Texto: Rédea curta; Fórmula argentina 1; Fórmula argentina 2; Cronograma tucano; Expectativa alta; Mostrar serviço; PT que diz não; Governo viajante; Mui amigo; Gestão axé malvado; Fim da história; Mania de perseguição; Aposta futura; Espetáculo federal; Espaço ocupado; Área congestionada; Guerra fiscal Índice |
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