São Paulo, domingo, 9 de fevereiro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Rédea curta; Fórmula argentina 1; Fórmula argentina 2; Cronograma tucano; Expectativa alta; Mostrar serviço; PT que diz não; Governo viajante; Mui amigo; Gestão axé malvado; Fim da história; Mania de perseguição; Aposta futura; Espetáculo federal; Espaço ocupado; Área congestionada; Guerra fiscal

Rédea curta
Relator da reforma política, o senador Sérgio Machado (PSDB-CE) começará seu parecer recomendando que as pesquisas eleitorais sejam disciplinadas por lei ordinária. Abre a porta para limitar a divulgação.

Fórmula argentina 1
A reforma política em andamento no Senado deve acabar com o 2º turno para governadores e prefeitos. E flexibilizar, na eleição presidencial, a possibilidade de vencer no 1º turno.

Fórmula argentina 2
O relatório da reforma política prevê que vence a eleição presidencial em 1º turno o candidato que obtiver 45% dos votos. Ou aquele que alcançar pelo menos 40%, com diferença de 15 pontos percentuais sobre o 2º colocado.

Cronograma tucano
Sérgio Machado (PSDB) quer votar a reforma política no Senado até o final de junho. Para a Câmara terminá-la no 2º semestre, já que 98 é ano eleitoral.

Expectativa alta
Um frequente interlocutor de FHC diz que o presidente sabe que será cobrado a mostrar serviço após ter obtido a reeleição. "É mais difícil administrar a vitória do que a derrota", afirma.

Mostrar serviço
O Planalto fez as contas após a aprovação da reeleição. Concluiu ter mais de 350 votos para aprovar as reformas que faltam na Câmara. "Não tem mais desculpa", diz um ministro.

PT que diz não
Os programas de TV do PT, que vão ao ar a partir do dia 23, não terão o tom leve da eleição paulistana de 96. O discurso contra FHC será radical. Em três frentes: privatização da Vale, reforma agrária e desemprego.

Governo viajante
FHC chega de viagem ao exterior no dia 15, e Marco Maciel viaja à Alemanha no dia 16. Por cinco dias, o vice falará com empresários em Berlim e Munique. Leva junto a mulher, Anna Maria, e o assessor Cláudio Lembo.

Mui amigo
De José Jorge, presidente do PFL, sobre a possibilidade de apoio a Maluf ao governo paulista em 98: "Não é a hipótese mais provável, mas é possível".

Gestão axé malvado
Piada que corre entre os senadores: o 1º ato de ACM, na volta do Carnaval, será instituir a sexta como dia de lavagem da rampa do Congresso. Obrigando todos a se vestir de branco.

Fim da História
O sonho de Brizola é convencer Antonio Ermírio de Moraes a ser o candidato de uma frente de centro-esquerda em 98. Por três razões: é nacionalista, amplia o eleitorado da oposição e seu pai foi presidente do antigo PTB.

Mania de perseguição
Serra ligou para FHC. Só para saber se o presidente o incluíra no lugar de Marco Maciel como personagem de uma piada.

Aposta futura
O secretário David Zylbersztajn (Energia) recorre a um argumento político para demonstrar que a imagem do governo Covas (SP) vai melhorar: "PFL e PMDB só estão entrando no governo porque perceberam isso".

Espetáculo federal
Do ministro Stephanes (Previdência), amigo "há mais de 20 anos" do governador Jaime Lerner (PDT-PR), atacado por Serjão: "Faz parte do show".

Espaço ocupado
O líder José Aníbal (PSDB) não deve ir mais para o secretariado de Covas. Seu objetivo era se cacifar para disputar a candidatura do partido ao governo estadual em 98. Com a reeleição, o lugar já tem dono: o próprio Covas

Área congestionada
Na opinião de um tucano, Arnaldo Madeira não deverá ser o novo líder do partido na Câmara. "A maioria dos ministros e o atual líder são de São Paulo. Será difícil emplacar outro paulista."

Guerra fiscal
A atração de empresas para a zona leste paulistana é uma das prioridades na aproximação entre o prefeito Pitta e Covas. "Nós daríamos crédito e a prefeitura, redução de ISS", diz Emerson Kapaz, secretário estadual.

E-mail: painel@uol.com.br

TIROTEIO
De Miguel Rosseto (PT-RS), sobre Sérgio Motta ter dito que iria destruir Jaime Lerner e que forma com Inocêncio Oliveira (PFL) a "aliança do mal":
- É pouco relevante. Afinal, Serjão é apenas o PC do FHC.

Texto Anterior: Blasfêmia telefônica
Próximo Texto: Paulo Francis, o pugilista de idéias
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.