São Paulo, domingo, 9 de fevereiro de 1997
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Universo de coreografias desafia o folião leigo

DA REPORTAGEM LOCAL

Todo ano é a mesma coisa: sai a dança do jacaré, entra a dança da galinha; a dança da garrafa dá lugar à dança da bundinha.
Enquanto não acabam os bichos e as "inhas" que servem para batizar a coreografia da moda, o jeito é se manter sintonizado com a última palavra em matéria de requebros carnavalescos.
É um desafio de verdade. Todas as danças exploram a sensualidade, todas fazem tanto sentido quanto um refrão de axé music e -pode ter certeza- nenhuma vai durar tanto quanto o televisor que você comprou para assistir a próxima Copa.
Com as danças, vão se sucedendo os personagens -o que mostra que elas têm pelo menos um efeito colateral desejável. A primeira faz tchan e acaba na publicidade. A segunda faz tchun e vira protagonista de abertura de novela.
Quando chegam à fama, aquelas moças sinuosas se misturam a um universo já meio complexo para o leigo. Basta dizer que só de Neguinho famoso há dois -o do Samba, no Olodum, e o da Beija-Flor, de Nilópolis.
Ao lado, você tem chance de testar seu conhecimento teórico. O prático, você pode arriscar em casa, diante do espelho. Sem censura, porque, afinal, é Carnaval.

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