São Paulo, domingo, 9 de fevereiro de 1997
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Para governo, economia global será maior

DA REPORTAGEM LOCAL

O Ministério da Saúde até admite que alguns custos hospitalares podem aumentar com a nova lei de doação, mas afirma que a economia global será maior. A afirmação é de Antônio Joaquim Werneck de Castro, da Secretaria de Assistência à Saúde do ministério.
Ele citou o exemplo dos doentes renais. Por ano, o ministério gasta R$ 300 milhões em hemodiálises para 25 mil pacientes. Com a lei, é esperada uma economia de 20%.
Castro disse não acreditar que a manutenção de um paciente com morte cerebral no hospital do Jabaquara custe R$ 767,27. "Mas é uma questão de conversar."
Com relação à falta de infra-estrutura, que faz com que hospitais "ignorem" doadores, Castro disse que a questão será discutida.
"A nossa obrigação é salvar o paciente que tem condição de viver, mas, se tiver uma boa organização, vamos tentar perder o menor número de órgãos possível."
Segundo ele, é necessária uma fase de adaptação. "Temos muita coisa a fazer", disse, se referindo ao prazo de dois anos para implantação de todas as centrais de captação no país. "Será um processo de conscientização de todos nós."

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