São Paulo, domingo, 9 de fevereiro de 1997
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Usam fantasia sensual durante a folia

DA REVISTA DA FOLHA

Fantasia sensual nem sempre agrada. Época de Carnaval, folia desenfreada e ânimos exaltados. O casal, feliz e unido, resolve pular o Carnaval junto. Está pronta uma receita infalível para acabar com um relacionamento.
"Estava em Salvador, há uns quatro anos, com minha antiga namorada. Fomos para curtir o Carnaval de rua", diz o fotógrafo e videomaker Luis Lobo Jr., 28.
A certa altura, sua namorada, que estava de shortinho, chegou à conclusão que a sumária peça lhe incomodava. A menina despiu-se, ficando apenas com a parte de baixo do biquíni e o top.
"Não acreditava no que estava vendo, minha mulher praticamente nua na frente de milhares de olhos masculinos", diz Lobo.
Resultado: uma esquentada discussão. "No final das contas, fomos embora para o hotel. Foi um dos piores dias de Carnaval que eu já tive."
O modelo David Martins, 21, estava de olho em uma colega. "Combinei de encontrá-la na festa de Carnaval na casa de um amigo. Quando cheguei e vi a fantasia que ela usava, praticamente nua, perdi o interesse na hora."
O analista de sistemas Gustavo Boretti, 23, foi com a namorada ao baile do Clube Federal, no Rio. "Ela se fantasiou de odalisca. Não gostei nem um pouco", diz.
"Descemos do carro em meio a um verdadeiro dilúvio. A fantasia dela, feita de um tecido branco e fininho, ficou completamente transparente."
Boretti diz que enlouqueceu na hora e proibiu a namorada de entrar no baile "vestida" daquela maneira.
Ela não acatou e entrou. "Fiquei um tempo amuado num canto, mas, depois, encontrei com ela e terminou tudo bem."

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