São Paulo, domingo, 9 de fevereiro de 1997
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KEVIN GARNETT

MELCHIADES FILHO

Kevin Garnett - Não fico com raiva, pois estou na NBA por amor ao esporte. Alguns jogam pelos dólares, mas eu o faço pela diversão. Quanto ao nível técnico, sou jovem para comentar.
Folha - Você gostaria de responder a essas críticas aqui no ASG?
Garnett - Não estou em Cleveland para fazer história. Não penso em recordes, prêmios. Vim só me divertir ao lado dos melhores, de jogadores que cresci idolatrando.
Folha - E o que está achando?
Garnett - Maravilhoso. Vou aproveitar a oportunidade e torcer para que não seja a última.
Folha - Você teve a oportunidade de conversar com seus ídolos?
Garnett - Quis trocar uma idéia e pedir um autógrafo a Michael Jordan. Mas parei nos seguranças.
Folha - Como foi sua chegada à NBA? Você sentiu desamparo?
Garnett - De fato, estava na escola e, de repente, uns caras me botaram uma bacia de dinheiro na frente e começaram a dizer que eu era o melhor. Isso me balançou. Mas a transição não foi tão dura como as pessoas imaginam.
Folha - Por quê?
Garnett - Os veteranos do time me deram muitos conselhos.
Folha - De que tipo?
Garnett - Sobre mulheres, dinheiro, amizades, oba-oba, sexo...
Folha - Você tem namorada?
Garnett - Não. Nada firme.
Folha - As chances de transar aumentaram com o sucesso?
Garnett - Com certeza. Mas é preciso se cuidar. Às vezes, vale mais a pena ficar em casa jogando videogame e não cair em cilada.
Folha - O que você comprou com o primeiro pagamento na NBA?
Garnett - Um carro esporte. Depois, chocolates e um brinco.
Folha - Qual é seu sonho de consumo hoje em dia?
Garnett - Uma casa com uma quadra de basquete. Sou caseiro.

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