São Paulo, domingo, 9 de fevereiro de 1997 |
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São Paulo faz sua estréia tendo o gol como obsessão
RODRIGO BUENO
A equipe enfrenta às 16h, no estádio Ulrico Mursa, em Santos, a Portuguesa Santista. O objetivo máximo do futebol virou obsessão para os são-paulinos, que julgam fazer grandes partidas, somente errando nas finalizações. "Jogamos muito bonito no Rio-São Paulo. Já conseguimos manter a posse de bola, que era nosso maior defeito. Só não temos feito gols", diz o meia Denílson. Para o técnico Muricy Ramalho, colocar a bola na rede adversária é "só" o que está faltando. "Estamos nos apresentando bem. O ataque é o único setor do time que tem falhado. Até por isso, é natural que os atacantes sejam mais cobrados", disse. O atacante Marques, recém-chegado ao clube, é um dos pressionados pela ausência de gols, mas afirma ter experiência no assunto. "Estou acostumado a jogar em times grandes. Há bastante cobrança sobre os atacantes. Nesse momento de pressão, é preciso manter a tranquilidade", disse. Otimismo Muricy, demonstrando confiança, não acredita que seu time seja inferior a qualquer adversário. "No ano passado, disseram que o São Paulo era a quarta ou quinta força do campeonato e fomos vice-campeões. Para mim, somos a primeira força", afirmou. O otimismo é mantido mesmo sem a presença dos reforços. Alberto e Luís Carlos serão apresentados na terça. Renato Gaúcho pode vir só na quarta ou quinta. O zagueiro Válber, mesmo com dores musculares, deve fazer seu retorno ao São Paulo. Escolhido como novo capitão do time, o jogador tenta atuar pelo menos um tempo para adquirir ritmo de jogo. O diretor de futebol do São Paulo, Júlio Brisola, convidou os ex-dirigentes Khalef João Francisco e Márcio Aranha para trabalharem como adjuntos na atual diretoria. Os convites já foram aceitos. Texto Anterior: Ousada agonia Próximo Texto: Dodô é a nova esperança Índice |
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