São Paulo, domingo, 9 de fevereiro de 1997
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Encol quer concluir 710 lançamentos

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Compradores de imóveis lançados pela Encol que estão "parados" podem estar mais próximos de receber as chaves.
O novo presidente da empresa, Jorge Washington Queiroz, 45, diz que a prioridade da Encol é a retomada das obras dos 710 prédios lançados, mas não concluídos. Washington Queiroz assumiu o controle da construtora em janeiro.
A construtora passa atualmente pela pior crise de sua história. Tem R$ 480 milhões em dívidas -mais da metade com vencimento em até um ano-, e uma lista de clientes com atendimento atrasado.
Queiroz afirma que o principal objetivo da empresa é "passar uma mensagem de honestidade para os clientes e credores".
Mas ressalta: "Não tenho vocação para mágico. A empresa tem de saber usar a crise para poder crescer".
Sua primeira ação dentro da Encol será fazer um diagnóstico completo da situação para, a partir daí, traçar um plano emergencial.
Com a retomada das obras dos 710 edifícios parados, a Encol terá como receber R$ 1,64 bilhão de crédito dos clientes.
Plano
Atualmente, o principal recurso que a empresa tem para atacar a crise é o plano condomínio, em fase de implantação.
Pelo plano, a construtora cede os créditos de seus clientes diretamente para os bancos credores e, para que a obra seja terminada, a instituição libera o dinheiro restante para a construção.
Em 93, a empresa chegou a ter 25,4 mil funcionários. Hoje, tem 10,5 mil. Desde sua fundação, no início da década de 60, já entregou 13,1 milhões de m². Atualmente, trabalha em 58 cidades do Brasil.

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