São Paulo, domingo, 9 de fevereiro de 1997
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Cai para 7% taxa para mutuários da CEF

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As taxas máximas de juros dos financiamentos habitacionais com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) caíram de 9% para 7%.
Agora, os mutuários que conseguirem o empréstimo dentro do programa Carta de Crédito vão pagar TR (Taxa Referencial) mais juros que variam de 3% a 7% ao ano.
Os mutuários vão pagar também uma taxa administrativa cobrada pelos bancos, que pode chegar a 2% sobre o valor do empréstimo.
Anteriormente, a variação era de 3% a 9%, dependendo do salário do trabalhador.
O governo instituiu seis taxas de juros para seis faixas de renda. Por exemplo: um mutuário com renda de R$ 560 vai pagar juros de 3,5% do financiamento. Em outro contrato, com renda mensal de R$ 580, a taxa sobe para 4,3%.
Esses juros valerão para os contratos de construção, reforma e compra de imóvel (novo ou usado) ou lote urbanizado nas cartas de crédito ainda não utilizadas.
Os 200 mil mutuários que já foram selecionados pela CEF (Caixa Econômica Federal), mas que ainda não fecharam o negócio, poderão optar por essas novas regras.
Redução
Outra alteração nas regras dos financiamentos é o fim do limite de prazo para os mutuários negociarem a carta de crédito.
A CEF agora será responsável pela limitação do tempo. O prazo máximo deve ficar em 12 meses.
O FGTS tem neste ano R$ 3,6 bilhões para aplicar em habitação e saneamento, mas, segundo Maria Emília Rocha de Azevedo, secretária de Política Urbana do Ministério do Planejamento, esses recursos podem receber suplementação durante o ano.
Parte dessa suplementação já foi anunciada pela CEF. Serão aplicados, pelo menos, mais R$ 200 milhões em financiamento de imóvel para a classe média. Esses recursos são oriundos das liquidações antecipadas dos contratos do SFH.

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