São Paulo, domingo, 9 de fevereiro de 1997 |
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Família ganha dança dominical
BETINA BERNARDES
Hoje, a orquestra Paname Tropical estará executando, das 16h às 20h, reggae, jazz, valsa, rock. Antoine Larcher trouxe o baile para a sala Divan du Monde, na rua des Martyrs, próximo a Montmartre, após uma primeira experiência em um bar da movimentada rua Butte aux Cailles. Quando sua orquestra começava a tocar, as mesas do bar eram retiradas para que as pessoas pudessem dançar. Na base do boca-a-boca, a novidade foi se espalhando e o espaço se mostrou pequeno para comportar os frequentadores. No final do ano passado, eles se mudaram para a Divan du Monde. O evento foi batizado com o mesmo nome dos bailes que os bisavós de Larcher promoviam: Bal des Familles. Famílias inteiras, dos avós aos netos, reservam uma tarde de domingo para ir ao Divan du Monde. A ordem é uma só: se divertir. Pais ensinam passos aos filhos adolescentes, aposentados relembram os velhos tempos e casais de namorados buscam o romantismo dos anos 50. "É uma pena que seja só uma vez por mês, mas assim, pelo menos, o baile não perde suas características com a invasão de uma multidão", diz Christine Bailly, que, além do Bal de L'Élysée-Montmartre, costuma frequentar também o Divan du Monde. (BB) Texto Anterior: Franceses redescobrem os bailes Próximo Texto: Reunião hoje define libertação de Lamia Índice |
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