São Paulo, domingo, 9 de fevereiro de 1997
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QUEM DESCEU

As interpretações de Silvia Pfeifer (foto), Oscar Magrini, Luciana Vendramini e Leila Lopes não emplacaram em "O Rei do Gado". Na pele da dondoca Léia, Silvia irritou o telespectador com seus ataques desmedidos, e Leila parecia artificial no papel da sensual e rica Suzane. O resultado foi um festival de canastrice e más interpretações.
As badaladas atrizes de "O Quatrilho", Glória Pires e Patrícia Pillar (foto), foram mal-aproveitadas na trama. Glória parecia perdida no papel de Rafaela, uma personagem indefinida entre a vilania e o bom-mocismo. Patrícia não pôde crescer com sua Luana -a bóia-fria começou e terminou a trama com cara de quem comeu e não gostou.
Fábio Assunção (foto) leva o troféu "Falo Sozinho". O autor usou esse recurso com vários personagens, mas abusou com Marcos. Basta lembrar a cena em que ele não parava de dizer "meu pai não morreu" durante viagem de carro enquanto Bruno estava desaparecido. Lavínia Vlasak fica com o troféu "Sh", por seu forte sotaque carioca.
A produção falhou. No atropelo das gravações, pôs no ar a voz do diretor orientando os atores e mostrou paisagens típicas do Rio de Janeiro quando o cenário deveria ser o Pontal de Paranapanema. Alguns personagens cometeram gafes, como Caxias (Carlos Vereza, na foto) que chamava os colegas do Senado de "nobres deputados".

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