São Paulo, domingo, 9 de fevereiro de 1997
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Copperhead é projeto que pode chegar às ruas

DA REPORTAGEM LOCAL

Mais uma vez, a Chrysler fez do Salão de Detroit (EUA), em janeiro passado, o palco dos seus melhores lançamentos na área de carros-conceito (modelos destinados ao exercício de design).
Entre aqueles que mais chamaram a atenção estava o Dodge Copperhead, um superesportivo conversível que segue a mesma receita de sucesso do Dodge Viper, carro-conceito apresentado no Salão de Detroit de 89, e que acabou sendo produzido em série.
O Copperhead reuniu num só carro o conceito de tradição (ambos foram inspirados em carros da década de 60), alto desempenho e design agressivo, igualzinho ao seu "irmão" Viper, além de também ter nome de cobra ("copperhead" é uma serpente vermelha-amarronzada comum no leste dos EUA; "viper" quer dizer víbora).
Por isso, a Chrysler espera que o Copperhead siga a estrada dos carros-conceito que agradaram tanto a ponto de serem vendidos normalmente, como também aconteceu com seu Plymounth Prowler, lançado em Detroit-93.
Qualidades para isso não faltam, a começar pelo motor de seis cilindros em V, 2.700 cc e 220 cavalos de potência.
Para garantir a necessária estabilidade, o conversível tem grande distância entre eixos (2,80 m), pequena altura (1,26 m) e pneus com perfil baixíssimo (225/40 com aro 18 na frente e 20 atrás).
Seu design é uma atração à parte. Todos os elementos de desenho do carro foram inspirados na cobra que dão nome ao carro, a começar pela pintura furta-cor, que pode ser laranja ou vermelha, dependendo do ângulo de visão.
As formas esguias e sinuosas da carroceria se harmonizam com o desenho do painel central, que evoca a forma da cabeça de uma "copperhead".
Quem olhasse mais de perto o esportivo exposto em Detroit iria ter uma surpresa a mais. Tanto o couro dos bancos como a banda de rodagem dos pneus seguem o mesmo padrão de desenho da pele de uma serpente.

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