São Paulo, segunda-feira, 10 de fevereiro de 1997 |
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Juízes param no dia 26 contra reformas e por salário maior Associação dos Magistrados do Brasil quer apoio da CUT SILVANA DE FREITAS
Eles reivindicam correção nos salários (59%) e pressionam contra itens das reformas constitucionais que vão impor, em alguns casos, redução de vencimentos ou perda de vantagens. A paralisação, chamada "mobilização nacional pela cidadania e justiça", foi aprovada por cerca de cem juízes, durante encontro em Brasília em 5 de dezembro. A AMB (Associação dos Magistrados do Brasil) quer o apoio da CUT (Central Única dos Trabalhadores) à mobilização. O presidente da AMB, desembargador Paulo Medina, convidou o presidente da CUT, Vicente Paulo da Silva, para um debate em Brasília. Vicentinho ainda não confirmou a presença. Orçamento A AMB critica o governo por destinar somente 0,98% do Orçamento da União para o Poder Judiciário federal. O Congresso vai retomar, no dia 17, as discussões sobre as reformas. A entidade é contra a reforma administrativa, porque ela reduzirá os vencimentos de alguns magistrados -desembargadores em fim de carreira. O teto proposto de R$ 10.800 (salário máximo de ministro do Supremo Tribunal Federal) é inferior à remuneração de desembargadores em vários Estados. Na proposta de reforma previdenciária, os juízes resistem a aceitar, por exemplo, o fim da aposentadoria integral. Texto Anterior: Polícia prende dois sem-terra no Pontal Próximo Texto: FHC diz que Brasil 'precipitou' abertura Índice |
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