São Paulo, quarta-feira, 12 de fevereiro de 1997 |
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Cofindustria festeja estabilidade no país Empresários elogiam FHC e torcem por reeleição LUCIA MARTINS
FHC foi apresentado pelo presidente da Confindustria (para os participantes de um seminário sobre o Brasil) como o "professor que virou político e mudou o país". "Agora, ele recebeu a chance de fazer um segundo mandato", disse Giorgio Fossa. Cinco representantes de alguns dos maiores grupos italianos presentes no Brasil -que discursaram no seminário- falaram sobre os avanços e as vantagens da estabilidade econômica atingida no governo FHC. 'Quadro sem sobressaltos' "A estabilidade dos últimos anos e o quadro político sem sobressaltos têm nos ajudado muito", disse Giani Grisenti, da Parmalat. E acrescentou: "O chefe de Estado (FHC) é um sociólogo, que conseguiu até aumentar o consumo de leite no país". Há 20 anos no país, a Parmalat tem 22 fábricas e emprega cerca de 7.000 pessoas. "Sempre acreditamos que o Brasil encontraria a rota do desenvolvimento. E estávamos certos", disse Grisenti. Giovanni Lenti, do braço brasileiro do Banco Sudameris, também aconselhou os empresários presentes ao seminário a olhar o Brasil de FHC como um mercado "que dá um bom retorno". "Uma inflação decrescente e uma estabilização monetária crescente mostram isso", disse. Para Lenti, "o país, se corretamente administrado como agora, é muito significativo no mercado mundial e um bom investimento". "O Brasil tem que parar de ser visto só como um país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, como diz a música." Estabilidade Os benefícios da estabilidade foram ressaltados pelo superintendente da Fiat no Brasil, Belini Cledorvino. Segundo ele, as vendas quadruplicaram desde 90. O crescimento ocorreu principalmente nos anos do presidente FHC. "A Fiat está se diversificando cada vez mais no Brasil porque acredita no sucesso dos negócios no país, principalmente nos últimos anos", afirmou. A Pirelli também ressaltou a boa maré que a empresa enfrenta nos últimos anos, principalmente no ano passado -apontado como o melhor dos últimos cinco anos. "O Brasil para o grupo é um mercado estratégico, e os últimos cinco anos foram muito lucrativos para a Pirelli. O país precisa manter as últimas conquistas e o sucesso delas", disse Giorgio Della Seta. Texto Anterior: Entrevista de Lampreia causa polêmica Próximo Texto: 'Caixeiros-viajantes' são criticados Índice |
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